Investir em uma alimentação orgânica é um dos primeiros passos para ter uma vida saudável, seja para crianças, adultos ou idosos. Trata-se de um grupo de alimentos que são produzidos sem a presença de agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que prejudicam o meio ambiente. ¹
Diversos estudos mostram que a preocupação com um estilo de vida saudável aumentou em nosso país. No Distrito Federal, por exemplo, a busca por hábitos mais saudáveis virou item importante para moradores da capital federal, conforme relata o jornal Correio Braziliense.¹
De acordo com o Ministério da Agricultura, o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos aumentou cerca de 10%, de 2020 para cá. ²
Mas quais são os motivos pelos quais esses produtos se tornaram tão queridinhos entre os brasileiros? É isso que discutiremos a partir de agora. Você descobrirá:
- O que são alimentos orgânicos?
- Alimentação orgânica para crianças: isso é possível?
- Como saber se um alimento é orgânico?
Boa leitura!
Leia mais em: como fazer meu filho comer legumes? Conheça as 7 melhores dicas e a importância de uma alimentação saudável [CB1] [RH2]
O que são alimentos orgânicos?
Trata-se de um grupo de alimentos que é produzido sem agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que prejudicam o meio ambiente. ³
Um alimento só é classificado como orgânico quando o processo produtivo utiliza o solo, a água, o ar e os outros recursos naturais de forma responsável, protegendo as relações sociais e culturais. ³
Ao consumir produtos orgânicos, você tem acesso a uma alimentação saudável, com itens que foram cultivados em sistemas produtivos sem a presença de agrotóxicos e materiais sintéticos. ³
Outro ponto positivo é que o consumidor contribui para fortalecer um novo modelo de produção agropecuária e agroindustrial que leva em consideração vários pontos importantes para a sobrevivência do planeta. ³
- Manutenção da quantidade e qualidade da águia;
- Manutenção da biodiversidade.³
De forma resumida, um alimento orgânico é aquele cultivado em lavoura e que contém as seguintes características.4
- Não fazem uso de agrotóxicos;
- Não prejudicam o meio ambiente;
- Não usam técnicas que degradam o solo;
- Os direitos dos trabalhadores são respeitados.
- Não possuem transgênicos.4
A Lei nº. 10.831, de 23 de dezembro de 2003 conceitua a agricultura orgânica de uma forma mais completa, como apresentado no Art. 1º:
“Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável, empregando sempre que possível métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente. ”³
Alimentos transgênicos e orgânicos: quais são as diferenças?
Denominados de alimentos geneticamente modificados, esse grupo contém partes de DNA de outros organismos vivos mesclados com o seu próprio DNA.4
Os alimentos transgênicos são alterados de duas formas.4
- Seleção natural: grãos de duas ou mais variedades se misturam. Esse processo pode ocorrer antes de sair do campo;4
- Alteração genética em laboratório: determinadas características são agrupadas em apenas um produto, como a resistência a insetos, com tolerância a herbicida, garantindo um item com os dois benefícios.4
Os alimentos que pertencem a esse grupo trazem consequências negativas para a saúde. O consumo em excesso, por exemplo, pode aumentar os casos de obesidade, diabetes, entre outras doenças. 4
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Alimentação orgânica para crianças: é possível?
Existem alguns grupos de alimentos ultraprocessados que são classificados como saudáveis e são oferecidos para as crianças regularmente. Porém, é fundamental deixar claro que todos contêm vários tipos de aditivos, como: corantes, conservantes, adoçantes e estabilizador[CB3] [RH4] .5
A presença de açúcar, sal e gordura em excesso faz com que os alimentos não sejam saudáveis para as crianças, prejudicando a aceitação de produtos naturais. De acordo com o Ministério da Saúde, a lista desses produtos é extensa.5
- Achocolatado;
- Bebidas açucaradas e gaseificadas;
- Cereais matinais açucarados;
- Biscoitos e bolachas doces;
- Macarrão Instântaneo;
- Salgadinhos de pacote;
- Salsinha;
- Sorvete industrializado.5
O excesso de açúcar, por exemplo, pode trazer consequências graves, como diabetes, que aumentou em crianças nos EUA durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, de acordo com um estudo.6
Daniel Hsia, professor associado do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington em Baton Rouge, Louisiana, e seus colegas observaram a taxa de internação para diabetes tipo 2 entre os pequenos e adolescentes no Hospital Infantil Our Lady of the Lake.6
Foi possível descobrir que de março a dezembro de 2019, a taxa foi de 0,27% – 8 casos em 2.964 internações. Já na mesma época analisada em 2020, o salto foi para 0,62% – 17 casos em 2.729 hospitalizações.
“Somos um único hospital, mas pensamos que podemos ser um microcosmo do que está acontecendo em todo o país”. O diabetes tipo 2 é, de longe, o tipo mais comum de diabetes e está associado à obesidade, dieta inadequada e falta de atividade física.”, explica Hsia à CNN.6
O especialista ainda traz outros cenários que podem prejudicar o quadro das crianças. “Fatores de risco para diabetes tipo 2 podem piorar ainda mais durante um período como este, onde as pessoas precisam ficar em casa, não têm acesso a alimentos saudáveis e atividades físicas, e há distúrbios do sono”, enumerou.6
Uma saída interessante para que a criança tenha uma boa qualidade de vida é, além de praticar atividades físicas, comer alimentos orgânicos.7
Um estudo publicado na Environmental Pollution, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), identificou que ingestão de alimentos orgânicos está associada a melhores pontuações em testes de inteligência fluida (capacidade de resolver novos problemas de raciocínio) e capacidade do cérebro de reter novas informações enquanto são necessárias a curto prazo).7
“Dietas saudáveis, incluindo dietas orgânicas, são mais ricas do que dietas de fast food em nutrientes necessários para o cérebro, como ácidos graxos, vitaminas e antioxidantes, que juntos podem melhorar a função cognitiva na infância", comentou o líder autor Jordi Júlvez, pesquisador do IISPV-CERCA que trabalha em estreita colaboração com o ISGlobal.7
Para chegar nessas conclusões, o estudo usou dados de 1.298 crianças de 6 a 11 anos de seis coortes de nascimento específicas de países europeus (Reino Unido, França , Espanha, Grécia, Lituânia e Noruega).7
Além dos benefícios para o desenvolvimento infantil, a alimentação orgânica contribui para uma vida mais saudável, impedindo doenças, como diabetes e obesidade infantil. Afinal, os produtos são feitos sem agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que prejudicam o meio ambiente.7
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Como saber se um alimento é orgânico?
Se você chegou até aqui, provavelmente está com dúvidas para descobrir se um produto ou uma fruta é orgânica, não é mesmo?.4
Para isso, o consumidor deve identificar o selo “Produto Orgânico Brasil” na embalagem, exceto para os alimentos de pequenos produtores que comercializam direto com o cliente.4
A emissão do selo é feita por certificadoras privadas que são avaliadas pelo Ministério da Agricultura.4
“A certificação para colocar o selo de alimento orgânico é muito criteriosa. Hoje temos vários produtores locais que antes produziam de uma forma convencional e atualmente estão transitando para o orgânico”, explica Simone Rocha, nutricionista Simone Rocha, presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal. 8
“O agricultor orgânico passou por uma análise. Verificaram o solo (que precisa de um descanso, por exemplo), as mudas que ele utiliza, o processo de adubação (a preferência é pela compostagem). São diversos parâmetros que vão indicar se o produto é orgânico, ou seja, produzido de maneira natural”., explica em entrevista ao Governo Federal.8
Manter uma alimentação saudável infantil nem sempre é uma tarefa fácil. Grande parte das crianças dão preferências para produtos ultraprocessados do que para opções naturais.5
Para resolver esse problema da melhor forma, o Governo Federal desenvolveu um guia alimentar que orienta os pais em relação aos alimentos mais adequados para cada faixa etária da criança, além de dicas para promover a alimentação saudável na residência.5
A cartilha explica, por exemplo, que a criança deve ser incentivada desde cedo a comer frutas, verduras e legumes variados, uma vez que eles contêm mais quantidade de vitamina, ferro e fibras.5
O Blumel Imune Kids é outra alternativa interessante para que o seu filho tenha uma alimentação saudável. A solução oral contém sabor de mel, garantindo um consumo mais fácil por parte da criança.9
Outro ponto positivo é que o produto é rico em vitaminas C, D, A, selênio e zinco. Além de auxiliar no funcionamento do sistema imune, ele ainda contém outros benefícios.9
- Sem adição de açúcares;
- Sem corantes;
- Sem aromas artificiais.9
É indicado para crianças entre 9 a 12 anos, podendo ser consumido, somente uma vez por dia.
Agora que você já conhece o que são alimentos orgânicos e quais são os benefícios para a saúde, provavelmente, está interessado em implementá-los na rotina da sua família, não é mesmo? Então, conheça a linha completa da Blumel para manter a saúde do seu filho mais saudável e com mais disposição.