Se seu filho faz birra na hora da refeição, demora para comer, se recusa a experimentar pratos novos e tenta negociar o alimento que será consumido¹, provavelmente ele está passando por um período de seletividade alimentar infantil.
A boa notícia é que essa fase é normal e há maneiras lúdicas de resolver essa situação, que vão desde a variação no cozimento dos ingredientes até a inclusão dos pequenos no preparo das refeições. No entanto, é importante estar atento aos sinais, já que essa recusa pode gerar deficiência de nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento.
Entenda melhor o que é a seletividade alimentar infantil e saiba como resolver isso!
O que é a seletividade alimentar infantil?
A seletividade alimentar infantil é um comportamento caracterizado especialmente pela recusa, pouco apetite e desinteresse pelo alimento¹.
A criança com seletividade alimentar infantil costuma consumir uma variedade menor de alimentos. Isso pode trazer como consequências a deficiência de macro e micronutrientes e sequelas para o crescimento adequado e a formação de reserva de cálcio no organismo².
Ela também pode ser conhecida como neofobia, que ocorre especialmente na fase pré-escolar, dos dois aos seis anos de idade². Por isso é comum ocorrer a seletividade alimentar aos 2 anos. Essa idade, inclusive, é considerada de grande importância no processo de desenvolvimento sócio-psicomotor e maturação biológica dos pequenos³.
Também é neste período que a criança começa a formar os seus hábitos alimentares que serão seguidos pelo resto da vida³.
A neofobia consiste na resistência em comer novos alimentos, especialmente aqueles com os quais elas não estão familiarizadas4, rejeitando-os por conta de características sensoriais como4:
- Cor;
- Textura;
- Tamanho;
- Modo de apresentação e preparação.
Essa condição pode ser inata ou se dar por4:
- Características hereditárias;
- Aprendizado com os pais;
- Ser apenas uma fase.
Essa situação é tão comum que um estudo realizado sobre seletividade alimentar em crianças entre dois e seis anos identificou que 25,4% apresentavam ingestão seletiva5.
Por conta disso tudo, é interessante contar com o apoio de um médico ou nutricionista que acompanhe o seu filho ao longo das diferentes fases do seu crescimento para verificar se ele não tem um transtorno alimentar seletivo infantil.
Nesses casos, a recusa a novos ingredientes é permanente e a criança come sempre os mesmos. Por isso é crucial diagnosticar esse quadro o quanto antes com um profissional e descobrir qual é o procedimento indicado.
Como trabalhar a seletividade alimentar infantil? 6 dicas
Para que uma criança supere essa fase é preciso saber como trabalhar a seletividade alimentar infantil e investir em algumas práticas cotidianas. Além disso, é fundamental saber que ela precisa experimentar um alimento pelo menos de oito a dez vezes, mesmo que em quantidade mínima². Apenas assim ela estabelecerá um padrão de aceitação.
Alguns estudos sugerem, inclusive, uma exposição maior, de 20 a 25 vezes a um novo ingrediente².
Entenda melhor como as dicas abaixo podem te ajudar.
1 – Varie o preparo dos alimentos
Para incentivar o seu filho a expandir o paladar, é imprescindível variar os sabores, aromas, formas, texturas e cores nos pratos².
Para isso, você pode investir em:
- Usar temperos como cheiro verde, alho, cebola, ervas frescas ou secas;
- Priorizar as frutas como o limão para temperar as saladas e demais pratos;
- Preparar alimentos assados, grelhados ou cozidos;
- Usar diferentes apresentações e receitas, por exemplo, criando desenhos ao servir a comida no prato e utilizando formas variadas, como bolinhos, tortas, enrolados, panquecas e outros.
2 – Envolva a criança na preparação das refeições
Envolver a criança na escolha e preparo dos alimentos também auxilia a reduzir a seletividade alimentar infantil².
Leve-a junto ao mercado ou feira para que participe da seleção dos ingredientes e estimule o seu filho a estar junto no momento de cozimento das refeições. Caso você tenha uma horta em casa, convide-o a fazer parte da jardinagem.
Assim, o seu filho compreenderá todo o processo que envolve uma refeição e criará uma maior familiaridade com os ingredientes. Isso também permitirá que ele experimente novas formulações criadas por ele.
3 – Fixe horários para a alimentação
Estabelecer um horário fixo para as refeições é uma medida simples que pode melhorar a relação dos pequenos com a alimentação².
De preferência, a criança deve realizar ao menos cinco refeições diárias²:
- Café da manhã;
- Lanche matinal;
- Almoço;
- Lanche da tarde;
- Janta;
- Ceia ou lanche noturno.
O intervalo ideal entre elas deve ser entre 2h e 3h, o suficiente para que os pequenos tenham apetite².
4 – Não ofereça recompensas nem punição
Não é recomendado que você puna a criança por não comer um determinado alimento, nem que ofereça recompensas ou faça chantagem para que ela o aceite³.
O processo de incorporação pode ser gradual e lento, mas nunca deve ser encorajado com esse tipo de atitude. Caso contrário, a criança sempre associará aquele ingrediente a um comportamento negativo.
5 – Seja um exemplo
O ideal é incentivar as crianças a comerem de maneira saudável por meio de exemplos de atitudes corretas.
Para isso, é fundamental que todos comam juntos à mesa, pois a aceitação de novos alimentos se dá também pelo condicionamento social, e os pais e responsáveis são um modelo para a reprodução de hábitos positivos².
Por fim, o ambiente e a hora da refeição devem ser tranquilos, sem televisão, jogos, brincadeiras ou outras distrações. O foco deve estar no ato de se alimentar².
Como trabalhar a seletividade alimentar infantil? Conclusão
Como você viu, a seletividade alimentar infantil a partir dos 2 anos de idade é algo comum. Por isso, é essencial que você invista numa alimentação diversificada e estimule os pequenos a consumirem todos os macros e micronutrientes necessários ao seu desenvolvimento.
Para te ajudar nessa missão, você pode contar com um suplemento alimentar infantil, recomendado por um médico, que contenha as principais vitaminas e minerais que o seu filho precisa.
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