É muito importante descobrir o que é mutismo seletivo para ajudar a criança a se relacionar com outras pessoas e identificar problemas que podem atrapalhar o desenvolvimento infantil, como a ansiedade.¹
Mutismo seletivo nada mais é que um tipo de comportamento no qual a criança tem o hábito de conversar em casa ou com os amigos, mas se recusa a falar na escola ou em outros ambientes que ela não têm muita afinidade, como a casa de um parente distante.¹
Saiba agora mais detalhes sobre o transtorno, quais são os principais sintomas, como funciona o tratamento, entre outras questões.
Boa leitura!
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O que é mutismo seletivo?
Trata-se de um transtorno de ansiedade infantil que ocorre quando uma criança ou adolescente consegue falar de forma natural em determinados espaços, como a casa da família, porém, tem dificuldades de conversar em outros territórios (escolas e locais públicos).²
Os pequenos, que são afetados pelo transtorno do mutismo seletivo, não têm dificuldades para compreender a utilização da linguagem.²
No entanto, a incapacidade de comunicação em determinados espaços pode ser observada em um certo período, especialmente em virtude da ansiedade.²
Para ser diagnosticada com mutismo seletivo, a criança deve apresentar dificuldades para conversar diariamente em espaços educacionais e ocupacionais.²
Além disso, os pacientes com esse quadro costumam ficar mais isolados em escolas e outros ambientes. Isso ocorre pelo medo de pronunciar palavras ou frases. ²
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Mutismo seletivo sintomas: quais são os mais comuns?
O mutismo seletivo é mais comum na primeira infância, entre dois a quatro anos de idade. Em grande parte dos casos, é observado pela primeira vez quando o pequeno começa a interagir com pessoas que não pertencem ao ciclo familiar dele, como creche ou escola.³
O principal sinal de alerta é quando a criança se envolve com pessoas diferentes. Geralmente, ela tem uma expressão facial congelada quando é necessário conversar com uma pessoa que não pertence a sua zona de conforto.³
Existem ainda outros tipos de sinais que ajudam a identificar o mutismo seletivo.
- Nervoso, inquieto ou socialmente desajustados;
- Rude, desinteressado ou mal-humorado;
- Tímido e retraído;
- Rígido, tenso ou mal coordenado;
- Teimoso ou agressivo, tendo comportamento de raiva quando chegam em casa da escola ou quando são questionados pelos pais.³
Os pacientes que são diagnosticados com quadros menos graves da doença podem apenas movimentar a cabeça sinalizando com gestos positivos ou negativos.³
Já as crianças que são afetadas de uma forma mais intensa podem evitar qualquer tipo de comunicação, como fala, escrita ou gestual.³
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O que causa mutismo seletivo?
Na maioria das vezes, o motivo pelo qual uma criança é diagnosticada com mutismo seletivo nem sempre é claro. Porém, ele pode estar relacionado com a ansiedade.³
Diante desse cenário, a criança terá dificuldade em lidar com eventos do cotidiano, como separação dos pais ou os primeiros dias e meses em uma nova escola.³
A ansiedade pode trazer sérios problemas para a saúde do seu filho, como dificuldades de aprendizado, construção de amizades e manutenção dos relacionamentos familiares.²
Para se ter uma ideia, a ansiedade pode fazer com que o indivíduo sofra bastante quando está diante de um perigo ou quando uma situação nova está próxima de acontecer.²
Outro comportamento comum é quando a criança procura diversas formas de evitar uma determinada situação, como aqueles indivíduos que têm medo de tomar uma vacina.²
Em um país que já foi considerado campeão da ansiedade por diversos estudos, é fundamental descobrir algumas recomendações para evitar ou diminuir esse transtorno.
- Converse com os seus filhos sobre qualquer assunto, inclusive, os medos que atrapalham naquele momento. Procure deixá-lo confortável com a situação e não tente fazer críticas ao comportamento dele. Caso contrário, a conversa poderá ter efeitos negativos;4
- Explique à criança que o medo é um sentimento comum, que está presente em todas as pessoas. Mostre que encarar um desafio de frente, como ir a escola nova, é muito importante para superar angústias;4
- Quando o seu filho apresentar sintomas de ansiedade, procure ajudá-lo com técnicas de relaxamento. Vale mostrar como a respiração profunda e calma pode ajudar neste momento. Além disso, brincadeiras leves e divertidas, aliada a uma boa música, podem auxiliá-los nesse processo.4
A Psicologia infantil também pode ajudar a criança a lidar com a ansiedade da melhor forma. Esse área estuda e analisa o comportamento dos pequenos para identificar questões ocultas que podem prejudicar o desenvolvimento.5
Como tratar mutismo seletivo?
O tratamento do mutismo seletivo é feito em equipe. Além dos pais que devem identificar o problema na criança, é importante procurar auxílio com um psicólogo ou psiquiatra para verificar se o pequeno tem sintomas de ansiedade. Já um fonoaudiólogo, é recomendado para testar a fala e a linguagem do seu filho.¹
Veja abaixo algumas formas de tratamento para o transtorno da fala.
- Vá com o seu filho até o local em que ele tem o hábito de ficar calado. Comece a conversar com a criança naturalmente. Depois, peça para que uma outra pessoa entre na conversa. Aos poucos, a criança a sentirá confortável com a situação;¹
- Elogie ou ofereça recompensa para a criança por tentar estabelecer qualquer tipo de comunicação. Inicialmente, ela pode apontar ou utilizar outros gestos. Em seguida, dê espaço para que o pequeno pronuncie uma palavra ou uma frase. O indicado é fazer com que a criança fale em todas as situações;¹
- Mostre para o seu filho um vídeo dela falando em uma situação confortável, como em casa. Essa estratégia pode ajudá-lo a se sentir mais confiante para dialogar em outras situações.¹
Proporcionar um ambiente saudável, acolhedor e um tratamento adequado para quem tem mutismo seletivo é o melhor caminho para lidar com essa situação.
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Blusoro. cloreto de sódio. Indicações: fluidificante e descongestionante nasal. MEDICAMENTO DE NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA RDC ANVISA Nº 199/2006 AFE nº 1.07817-7. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Março/2022.
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