A cena é bastante comum: começa a semana de aula e, alguns dias depois, os narizes começam a escorrer, vem a tosse, dor de garganta, excesso de catarro e, assim, você percebe que, provavelmente, seu filho adquiriu a gripe nas escolas.
Os sintomas são clássicos, comuns da infecção das vias aéreas pelo chamado vírus influenza1. Esse conjunto de ocorrências forma uma das condições mais comuns que existem, principalmente por ser uma doença causada por um vírus altamente transmissível e mutável².
A transmissão do vírus da gripe pode ocorrer em qualquer lugar e, como veremos nesse artigo, a escola é um dos locais em que o contágio costuma ser alto. Por isso, veremos também de que forma você pode proteger seu filho dentro do ambiente escolar, a partir de medidas simples, mas que podem ser eficazes.
Como acontece a gripe nas escolas?
Ambientes fechados, aglomerados e pouco ventilados; menor higiene das mãos; utensílios e alimentos compartilhados, tudo combinado com o contato próximo com doentes e sintomáticos1. Eis o porquê da gripe nas escolas.
Repare: todos esses fatores são recorrentes em ambientes escolares. Afinal, as crianças costumam compartilhar objetos, conversam muito próximas umas das outras, se aglomeram e não estão lá tão preocupadas com a higienização.
Esses hábitos só facilitam a vida de um vírus altamente transmissível. Não à toa, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que a Influenza acometa, a cada chamada epidemia sazonal, cerca de 20% a 30% das crianças no mundo, contra 5% a 10% entre os adultos.
Um fator que pode influenciar nesse número muito maior de incidência gripal em crianças, é justamente esse contato direto que ocorre entre os pequenos nas escolas todos os dias. Além disso, o vírus fica alojado por mais tempo em crianças, até 14 dias, 7 dias a mais do que nos adultos¹.
Para se ter uma ideia de como é grande o contágio de gripe nas escolas, é muito comum que em epidemias e pandemias, por exemplo, uma das medidas de proteção seja o fechamento das escolas.
Ainda, uma pesquisa francesa apontou que os feriados levam a uma redução de mais de 20% na taxa de transmissão da gripe entre as crianças, além de evitar mais de 16% dos casos de gripe sazonal. Por fim, o fechamento prolongado da escola durante uma pandemia pode reduzir entre 13% e 17% o número cumulativo de casos³.
Gripe ou resfriado? Entenda a diferença!
Apesar de alguns sintomas serem semelhantes, como a coriza, a tosse e a dor de garganta, essas duas patologias, gripe e resfriado são causadas por diferentes vírus.
Enquanto o resfriado é comumente associado aos vírus Sincicial respiratório (VSR), Adenovírus e Rinovírus4 — a gripe é causada pelo vírus da Influenza (A, B ou C).
A principal diferença, no entanto, está no fato de que os sintomas do resfriado costumam ser mais brandos e duram menos tempo, enquanto os da gripe podem causar dores corporais que perduram por mais dias.
Fonte: Governo do Estado do Paraná 5
Como proteger seu pequeno da gripe nas escolas?
Para que você entenda um pouco melhor de que maneira é possível proteger seu pequeno da gripe nas escolas, separamos algumas dicas. Se você reparar bem, elas seguem uma linha lógica, partindo do reforço da imunidade, seguindo para a prevenção e, por fim, para a observação:
- Alimentação adequada;
- Atividades físicas;
- Hidratação;
- Higiene;
- Observação dos sintomas.
5 medidas para evitar a gripe nas escolas
Alimentação adequada
A alimentação tem uma relação comprovada6 com a resposta imunológica do nosso corpo, tanto para o lado bom, como para o lado ruim. No fim, depende muito da dieta que você tem no dia a dia.
Para que a resposta do corpo das crianças seja fortalecida, é importante o consumo de alimentos que melhorem a imunidade, em especial aqueles ricos em proteínas e vitaminas.
As proteínas ajudam a construir tecidos saudáveis no organismo, enquanto as vitaminas contribuem para um metabolismo mais eficiente6. Frutas, hortaliças e carnes, por exemplo, são ótimas pedidas, grandes fontes de vitamina A, C, Ferro, Zinco e Selênio5.
Atividades físicas
As atividades físicas para crianças também estão associadas a uma vida mais saudável, trazendo uma série de benefícios, como o controle do peso, a melhora da capacidade cardiorespiratória e o bem-estar psicossocial7.
Elas também podem ajudar a proporcionar um organismo mais fortalecido e um sistema imunológico mais eficiente, diminuindo as chances de o corpo ser afetado por vírus, seja a partir do combate à infecção, ou com uma resposta mais rápida no tratamento dos sintomas7.
É importante destacar que isso depende muito do nível da prática de exercícios. Em casos moderados, existem evidências de que o sistema imune apresente menos perturbações7.
Porém, em caso de exagero nessa prática, os riscos do surgimento de infecções respiratórias aumentam7. Assim, não deixe de consultar um médico antes de organizar as atividades da criança.
Hidratação
A hidratação do organismo, especialmente das vias respiratórias, está muito associada a um dos cuidados necessários para ajudar a conter os sintomas da gripe8.
Além disso, ela pode ajudar a prevenir essas patologias, diminuindo a chance de contágio. Afinal, quando você mantém as mucosas do nariz, da boca e dos olhos úmidas, a filtragem das vias aéreas se torna mais eficiente8.
Higiene
Quando falamos de higiene como forma de prevenção de gripes e doenças virais, abordamos, principalmente, a higienização das mãos. É, ora, a parte do corpo que acaba sendo um dos principais transmissores dos vírus, mesmo que de forma indireta9.
Por isso, entre as medidas de higiene na prevenção de vírus da gripe, o cuidado com a limpeza das mãos está entre as principais9. E dá para ir além, cuidando para não tossir e espirrar sobre as mãos (utilizando, assim, os antebraços) e, claro, evitando levá-las sobre boca e olhos sem que estejam lavadas.
Observação dos sintomas
Por fim, outra maneira de controlar as infecções, e também ajudar no combate à disseminação dos vírus, é observar os sintomas que vão surgindo.
Se você perceber que seu filho voltou da escola com alguns sintomas característicos e — tosse e coriza, por exemplo — é válido se resguardar e mantê-lo isolado parcialmente, ao menos longe do ambiente escolar.
É comum que a gravidade dessas manifestações aumente rapidamente em 2 ou 3 dias após a infecção, com uma duração média na casa dos 7 aos 10 dias¹0. Nesse tempo, você deve observar e tomar ações simples, como manter uma boa alimentação e incentivar a hidratação constante. Caso os sintomas se agravem ou durem mais tempo, é importante consultar um médico.
A vacina para a gripe nas escolas
Indiscutivelmente, a melhor forma de se prevenir contra a gripe nas escolas, especialmente o vírus da influenza, é por meio da vacina11.
No Brasil, as campanhas de aplicação da vacina da gripe nas escolas são comuns. Sabendo da existência de um alto contágio nesses ambientes, e levando em consideração que as crianças fazem parte de grupos de risco de doenças virais, a vacinação representa uma ação fundamental para o combate11.
Como o vírus da gripe é mutável, é recomendado pela OMS que a vacina da gripe, aplicada nas escolas ou não, seja atualizada todo ano11. Isso porque as diferentes cepas agem de maneiras diferentes e o corpo precisa, então, reaprender a combatê-las periodicamente.
Nesse meio tempo, você pode acompanhar a vacinação com uma suplementação alimentar, para fortalecer o sistema imunológico do seu pequeno. Blumel Imune Kids12, por exemplo, se vale do exclusivo Imuno Complex em sua solução oral, trazendo uma combinação que contém vitaminas fundamentais e minerais e sem adição de açúcares, sem corantes e sem aromas artificias. Mas antes de usar, consulte um médico, ok?